terça-feira, agosto 04, 2015

Fim de Tarde no Ginjal


Há pouco Tejo neste fim de tarde (domingo...), com o rio praticamente sem ondas.

Ando e sinto que nada mudou nas paredes, nem nas pessoas...

São quase todas de fora, os que passeiam e os que se plantam nas esplanadas do "Atira-te ao Rio" e do "Ponto Final".

Escuto distraído inglês, francês e espanhol (este de forma mais audível, porque os nossos vizinhos são muito mais palavrosos...). Pouco português, porque até os empregados de mesa tentam acompanhar a "dança" das palavras dos clientes.

Perguntam-me porque tenho de voltar sempre aqui.

Respondo com uma frase curta: «porque amo este lugar».

4 comentários:

Rui Granadeiro disse...

O azul, o azul e os outros tons, o Tejo que passa, as muralhas e os cais em lioz, e o fim próximo... e histórias tantas, um abraço Luis

Anónimo disse...

O que não percebo é porque não se ouve aí também português? Quando a 'outra' margem tem um encanto tão especial?

Rita Freitas disse...

Sim, há lugares assim.

Abraço

Elvira Carvalho disse...

Cada vez que nos afastamos a saudade dos lugares que amamos, torna-se mais pungente.
Um abraço e bom fim de semana